O vidro, principal matéria prima do vitral, já era conhecido e usado há cinco mil anos, mas apenas no século III começou a ser usado em janelas e depois em vitrais, inicialmente pequenas ou divididas em áreas pequenas, pois não era possivel fabricar nem transportar vitrais grandes.
No seguimento das cruzadas, a arquitectura cristã desenvolveu-se muito na Europa. Nos séculos XII e XIII magníficas catedrais góticas dominavam já a vida das grandes urbes.
Novas técnicas na arquitectura permitiam rasgar grandes janelas, onde eram implantados vitrais com duplo objectivo:
No seguimento das cruzadas, a arquitectura cristã desenvolveu-se muito na Europa. Nos séculos XII e XIII magníficas catedrais góticas dominavam já a vida das grandes urbes.
Novas técnicas na arquitectura permitiam rasgar grandes janelas, onde eram implantados vitrais com duplo objectivo:
- manter a penumbra e o ambiente de recolhimento com base nas cores fortes e densas do vitral- descrever pictoricamente nos vitrais as cenas religiosas á população analfabeta, promovendo o culto da imagem.
Mais tarde, na Renascença, o vitral entrou em declínio mas no início do século XX uma onda revivalista o tornou de novo popular, desta vez na arquitectura residencial.
Após a decada de 1970 o vitral foi redescoberto por muitos talentosos vitralistas que, usando tecnologia e equipamento modernos, entraram em novos campos experimentais (fusão, erosão, layering, etc) ultrapassando as técnicas antigas de produzir vitrais, que tinham sido mantidas inalteradas durante tantos séculos, devido á estagnação tecnológica.
Também as legislação e preocupação ecológica contribuiu para o atual declínio e remodelação da antiga tecnologia do vitral, por usar chumbo e vidros contendo metais pesados (veja aqui: perigos do vitral de chumbo ).
Após a decada de 1970 o vitral foi redescoberto por muitos talentosos vitralistas que, usando tecnologia e equipamento modernos, entraram em novos campos experimentais (fusão, erosão, layering, etc) ultrapassando as técnicas antigas de produzir vitrais, que tinham sido mantidas inalteradas durante tantos séculos, devido á estagnação tecnológica.
Também as legislação e preocupação ecológica contribuiu para o atual declínio e remodelação da antiga tecnologia do vitral, por usar chumbo e vidros contendo metais pesados (veja aqui: perigos do vitral de chumbo ).
Devido á grave ameaça para a saúde, toda a utilização de chumbo foi severamente proíbida em quase todo o mundo, desde a gasolina até ás tubagens ou amálgamas dentárias e ninguem parece disposto a conviver com um vitral de chumbo na igreja, restaurante ou em sua casa.
Isto, tal como noutros ramos, mais fomentou o aparecimento de novas técnicas nos vitrais, nomeadamente a "overlay" usada nos estúdios Vitrama, que não usa chumbo e resolve totalmente os outros graves problemas que o vitral em chumbo tinha (p.ex. peso, preço, empeno, corrosão, manutenção, estanquidade, etc).
Além do tradicional uso em areas religiosas, o vitral é agora muito procurado para decoração de residências de alta qualidade e de recintos comerciais requintados, com resultados muito compensadores.
Além do tradicional uso em areas religiosas, o vitral é agora muito procurado para decoração de residências de alta qualidade e de recintos comerciais requintados, com resultados muito compensadores.
Tal como antigamente, o vitral continua a ser apreciado não só pela sua grande beleza, mas também pelo requinte, prestígio, pela exclusividade.
Por isso, algumas tentativas de produção industrial de vitrais em massa nunca tiveram exito (tijolos de vidro, paineis de porta, vidro martelado - até mesmo plástico auto-colante -LOL).
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